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Novo copo para festivais é produzido com 5 garrafas PET recicladas


Nos últimos anos, foi possível acompanhar uuma excelente mudança na realização de grandes festivais e eventos, que pararam de utilizar copos descartáveis e passaram a oferecer copos reutilizáveis para o público. Tendo em vista que esses eventos podem gerar um grande impacto ambiental devido ao alto consumo de recursos naturais, geração de resíduos e emissões de carbono, esse foi, sem dúvidas, um passo importante. Porém, apesar de praticamente eliminar os resíduos gerados pelos descartáveis, os copos reutilizáveis continuam sendo fabricados com plástico virgem, ou seja, exigem a exploração de mais e mais petróleo. Pensando nessa questão, a startup Green Mining acaba de lançar o primeiro copo produzido com garrafas PET recicladas, em parceria com as empresas Luka Plásticos e Indorama Ventures.

De acordo com Rodrigo Oliveira, presidente da Green Mining, cada copo produzido garante o equivalente a coleta e reciclagem de 5 garrafas PET de dois litros já que são feitos com a resina chamada PET-PCR (reciclada pós-consumo). Ou seja, os novos copos reutilizáveis não apenas eliminam os resíduos descartáveis dos eventos, como reduzem em quase 8 vezes a pegada de carbono em comparação aos copos reutilizáveis feitos de plástico virgem. Isso só é possível porque a produção dos utensílios é feita 100% com energia solar, instalada nos telhados da unidade da Luka Plásticos, localizada em Valinhos, no interior de SP. “O desenvolvimento de práticas sustentáveis deve ter uma visão 360 graus sobre seus impactos para contribuir com a preservação do planeta.

O presidente da Green Mining explica que os copos reutilizáveis, que são fornecidos atualmente nos festivais usam cerca de 10 a 15 vezes mais plásticos virgem que um copo descartável. Porém, em média, os convidados consomem de quatro a cindo bebidas no evento, e depois guardam o utensílio como uma recordação do evento. “Para fazer valer a pena a produção com plástico virgem, os copos reutilizáveis precisam ter mais uso após os eventos, e não apenas se acumularem na prateleira dos frequentadores de festivais, ou mesmo serem jogados fora”, conta Rodrigo Oliveira.

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