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Aliança de reciclagem de embalagens e circularidade dos resíduos


O Brasil é responsável pela produção de 27,7 milhões de toneladas anuais de resíduos recicláveis, de acordo com a edição 2022 do Panorama dos Resíduos Sólidos, e possui um potencial enorme para ampliar os índices de reciclagem no país e liderar esse tema no mundo. Pensando nisso, instituições brasileiras se reuniram para criar a AGIR - Aliança Nacional pela Gestão, Recuperação e Reciclagem de Embalagens e pela Circularidade dos Resíduos.

Na agenda da Aliança, estão previstos pesquisa e harmonização da base de dados e informações sobre o setor, estudos, publicações, promoção de seminários, reuniões técnicas e outros eventos para contribuir com a melhora da qualidade do ambiente urbano e fortalecimento do enfrentamento às mudanças climáticas, propiciando a transição para um modelo de economia circular.

Para a ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) que representa nacionalmente as indústrias de transformação e reciclagem de plástico responsável por 12,7 mil empresas e quase 360 mil profissionais, mais do que defender os interesses e prestar assistência à categoria por meio de diversos serviços e iniciativas, é necessário valorizar o plástico e promover o setor e sua competitividade, bem como os avanços tecnológicos com foco na sustentabilidade.

Paulo Teixeira, Diretor Superintendente da ABIPLAST, ressalta que, por parte das entidades, há urgência em dialogar sobre o futuro da reciclagem e da circularidade no Brasil. “Precisamos nos aprofundar nesses temas, mas isso só vai acontecer se houver um esforço coletivo, com responsabilidade assumida por todos os atores da cadeia e esperamos que isso aconteça a partir desses encontros da Aliança com o setor público.”

Presidente da ISWA (International Solid Waste Association) e diretor presidente da ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), Carlos Silva Filho observa que o modelo atual, linear, de gestão de resíduos está esgotado. “A conjuntura global nos mostra que novas práticas e soluções sistêmicas são fundamentais para superar os déficits existentes.”

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