A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, divulga o balanço anual de 2022 e do quarto trimestre de 2022 (4T22). A companhia alcançou geração de caixa operacional trimestral de R$ 6,5 bilhões, contribuindo para o recorde anual de R$ 22,6 bilhões. O montante é 20% acima do reportado em 2021. O EBITDA ajustado, por sua vez, totalizou R$ 28,2 bilhões no ano, alta de 20% em igual base comparativa.
O forte resultado de 2022 reflete a evolução de preços globais da celulose e o robusto volume de vendas, em contrapartida à significativa pressão de custos de produção e à continuidade dos desafios enfrentados na cadeia logística global durante a maior parte do ano.
A Suzano comercializou 10,6 milhões de toneladas de celulose e 1,3 milhão de toneladas de papéis em 2022, volumes praticamente estáveis em relação a 2021. A manutenção do nível de vendas, associada ao câmbio favorável e à elevação de preços, contribuiu para uma receita líquida recorde de R$ 49,8 bilhões, alta de 22% em relação ao ano anterior. Na mesma base comparativa, o custo caixa de produção de celulose, sem paradas, atingiu R$ 885 por tonelada, uma alta de 28% sobre 2021 decorrente sobretudo do impacto das commodities.
A geração de caixa no período contribuiu para a redução da alavancagem da companhia, a despeito da aceleração no ritmo de investimentos. Em dólares, a relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado caiu de 2,4 vezes ao final de 2021 para 2,0 vezes em dezembro de 2022. Na última linha do balanço, a empresa registrou resultado líquido positivo de R$ 23,4 bilhões.
“A Suzano mostrou mais uma vez, sustentada por sua competitividade estrutural e em meio a um cenário positivo de preços, a capacidade de gerar caixa mesmo diante de um ambiente de forte alta de custos e em meio ao maior ciclo de investimentos de sua história”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka. Após investir R$ 32,6 bilhões entre 2019 e 2022, dos quais R$ 16,3 bilhões apenas no ano passado, a companhia planeja desembolsar mais R$ 18,5 bilhões em 2023.
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