A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, divulga o balanço referente ao primeiro trimestre de 2023 (1T23) com uma geração de caixa operacional de R$ 4,7 bilhões, elevação de 21% em relação ao primeiro trimestre de 2022 (1T22). O EBITDA ajustado totalizou R$ 6,2 bilhões, alta de 20% em igual base comparativa.
Entre janeiro e março, a Suzano investiu R$ 3,7 bilhões, incluindo R$ 1,7 bilhão destinados ao projeto de construção da uma fábrica de celulose no município de Ribas do Rio Pardo (MS). No acumulado entre 2019 e 2022, a companhia já havia investido R$ 32,7 bilhões em manutenção e modernização de ativos, aquisições de terras e florestas, logística e a nova unidade no Mato Grosso do Sul, entre outros desembolsos.
A alavancagem em dólar medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado, por sua vez, caiu de 2,0 vezes ao final de 2022 para 1,9 vez no fechamento do primeiro trimestre. A dívida líquida da companhia totalizava US$ 10,9 bilhões no final de março.
“A Suzano aproveitou a forte geração de caixa decorrente do preço da celulose mais elevado em 2022 para avançar em sua agenda estratégica e estar ainda mais preparada para enfrentar um ciclo de correção de preços, como a que temos visto neste início de ano”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka. “Nossa disciplina financeira e competitividade estrutural nos permitem dar andamento aos investimentos previstos, que serão os maiores de nossa história”, complementa o executivo.
A comercialização de celulose totalizou 2,5 milhões de toneladas no primeiro trimestre, alta de 3% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Já as vendas de papéis encolheram 10% e atingiram 280 mil toneladas, em linha com a estratégia comercial planejada. Como resultado, a receita líquida atingiu R$ 11,3 bilhões, alta de 16% sobre o intervalo de janeiro a março 2022.
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