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Reciclagem de pet mantém crescimento,mesmo com os desafios da coleta seletiva


O mercado de reciclagem de embalagens PET acentuou a tendência de crescimento em 2021, confirmando a forte característica de circularidade do material e a confiança de grandes usuários em contar com a embalagem como parte de suas ações de sustentabilidade. Isso aconteceu mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia de Covid-19 e a histórica ausência de sistemas públicos de coleta seletiva, que limita o acesso da indústria de reciclagem às embalagens descartadas pelos consumidores.

De acordo com o 12º Censo da Reciclagem do PET no Brasil, 359 mil toneladas de embalagens PET pós-consumo receberam a destinação adequada, um crescimento de 15,4% sobre o volume registrado m 2019, último período em que o levantamento havia sido realizado pela Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET). Naquele ano, 311 mil toneladas, ou 55% das embalagens PET descartadas foram recicladas.

“Diante desses números, o Brasil consolida sua posição de liderança mundial na reciclagem de PET, em função de um grande e diversificado mercado consumidor que foi criado durante duas décadas para o material reciclado”, afirma o presidente executivo da ABIPET, Auri Marçon.

Origem dos dados

Os resultados do 12º Censo da Reciclagem do PET no Brasil foram levantados a partir de entrevistas com representantes de 140 empresas de todo o País, divididas entre recicladores (24%); aplicadores, que são empresas que adquirem e utilizam o PET reciclado em seus produtos (61%); e integrados, que fazem a reciclagem e também utilizam o material na fabricação de itens que retornam ao mercado (13%).

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