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Logo no início do World Circular Economy Forum WCEF 2025 hoje , tive o prazer de encontrar Luciana Pellegrino


Presidente da ABRE Associação Brasileira de Embalagem e da WPO World Packaging Organisation Luciana é dessas líderes que inspiram com consistência e visão estratégica. Conversar com ela, no meio de um evento global sobre economia circular, foi mais do que uma coincidência feliz — foi simbólico. Afinal, a indústria de embalagens tem papel essencial nessa transição para modelos mais sustentáveis.

O Fórum Mundial de Economia Circular (WCEF2025), promovido pelo Fundo de Inovação da Finlândia (Sitra) em parceria com Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, CNI - Confederação Nacional da Indústria, SENAI e Senai São Paulo, trouxe à tona discussões que vão além dos discursos:

Como escalar a circularidade com métricas, inovação e políticas públicas?

A resposta não é simples, mas está sendo construída com muitas vozes — como a da Kengran Vernyuy Liza, campeã da Bioeconomia Jovem e defensora da segurança alimentar. Seu sorriso e sua fala cativante deram o tom das boas-vindas. Liza é engenheira agrícola, pesquisadora e ativista — e seu trabalho pela juventude e pela bioeconomia me marcou profundamente.

Também tive a alegria de reencontrar Thais Fagury, presidente da ABEAÇO, e de conhecer Rinaldo Mancin, diretor de sustentabilidade do IBRAM - Instituto Brasileiro de Mineração, que trouxe contribuições valiosas sobre mineração responsável e transição energética justa.

E o Brasil também marcou presença com um passo histórico: no dia 8 de maio, foi aprovado oficialmente o Plano Nacional de Economia Circular (PNEC), construído com ampla participação técnica e social. É o desdobramento direto do Decreto nº 12.082/2024 — e um sinal claro de que estamos avançando.

Hoje, mais de 90% dos materiais no mundo ainda não são reutilizados, segundo o Painel Internacional de Recursos da ONU.

Mas a economia circular tem potencial para mudar esse cenário: até 7 milhões de novos empregos no mundo, sendo 4,8 milhões só na América Latina, conforme relatório da OIT.

Como bem disse Kari Herlevi, do Sitra:

"Estamos continuamente perdendo um enorme valor que poderia acelerar nossas economias."

O Fórum foi técnico, intenso, urgente. Mas também foi humano — feito de olhares atentos, colaborações generosas e encontros como esses.

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