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Indústria de alimentos e bebidas: quatro tecnologias promissoras para o setor


Entre os setores que vêm despontando um amplo crescimento no país, está a indústria de alimentos e bebidas. De acordo com dados da ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), em 2022, o setor atingiu pela primeira vez na história o faturamento de R$ 1 trilhão, aumentando 16,6% o valor registrado no ano anterior. Cabe destacar que, este resultado veio após um conjunto de iniciativas tomadas pelo segmento, das quais, sem dúvidas, se destaca o uso de inovadoras soluções da tecnologia da informação.

Nos últimos anos, vemos falar com frequência os impactos que as mudanças nos hábitos dos consumidores vêm desencadeando em diversos setores. E, na indústria de alimentos e bebidas, também não seria diferente.

Deste modo, a logística desempenha um papel crítico na indústria de alimentos e bebidas, ajudando a garantir que os produtos cheguem aos consumidores de maneira eficiente, segura e de alta qualidade, enquanto otimiza os processos para minimizar desperdícios e atender às regulamentações específicas do setor. E, considerando que o segmento muitas vezes opera com margens de lucro baixas, estabelecer uma operação enxuta, que visa eliminar desperdícios, otimizar processos e reduzir custos desnecessários, sem comprometer a qualidade e segurança dos produtos, pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a rentabilidade.

Entretanto, nas empresas de pequeno e médio do segmento, as quais, esse entendimento ainda não é amplo. Ou seja, muitas ainda têm dificuldades de expandir seu desempenho por não utilizarem sistemas corretos ou por não saberem em quais recursos investirem. Sendo assim, quatro tecnologias promissoras se destacam para auxiliar nessa missão:


#1 Data Lake: por meio dessa ferramenta é possível armazenar altos volumes de dados, sejam estruturados ou não, incluindo imagens, documentos e vídeos. Além disso, com o apoio da inteligência artificial e automação, torna-se fácil e ágil extrair informações públicas e combiná-las com os dados privados da organização.

#2 Ferramentas de planejamento de demanda: de nada adianta produzir em larga escala, sem que haja demanda para isso. Deste modo, é crucial que seja feito um planejamento prévio, analisando fatores que vão desde a estação do ano, até observar buscas por sabores, tendências e produtos específicos.

#3 Ferramentas de precificação: ter uma solução que ajude na definição de preços, que também esteja baseada em um Data Lake, não só auxilia que as empresas do segmento de alimentos e bebidas se mantenham competitivas, mas também desempenha o papel na maximização de lucros, bem como ajuda a garantir a satisfação do cliente e melhor adaptação frente às mudanças de mercado, ajudando em uma vantagem significativa.

#4 Automação de processos: realizar todas as análises é uma missão complexa, e que pode resultar na perda do ritmo de desempenho. Mas, através da automação, é possível deixar que tarefas burocráticas sejam efetuadas por soluções de automação de processos, o que garante maior agilidade, confiança e segurança das informações obtidas e que serão utilizadas posteriormente.


Vale destacar que para que, seja obtido sucesso nas operações, é importante que tais recursos sejam usados de forma simultânea. E, diferentemente do que se imagina, o custo para isso é acessível, uma vez que já existem soluções que contemplam todas essas funcionalidades em uma única plataforma, que auxiliam em todas as etapas de planejamento e no acompanhamento da execução do time de vendas e distribuição.

Márcio Games é gerente sênior de Transformação Digital na delaware, empresa global de tecnologia.

Paulo Ruiz é gerente de Inteligência Digital na delaware, empresa global de tecnologia.

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