Café microlote indígena da Amazônia atinge a perfeição e se transforma em obra de arte
- Editora B2B
- há 50 minutos
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O Brasil acaba de registrar um feito histórico para a cafeicultura mundial. Pela primeira vez, um café da espécie Canéfora Robusta Amazônico conquistou a pontuação máxima de 100 pontos segundo o Fine Robusta Cupping Form, protocolo internacional de avaliação. Produzido por Rafael Mopimop Suruí, da etnia PAITER SURUÍ, na Terra Indígena Sete de Setembro (RO), o Café Tribos 100 Pontos vai além da xícara: é uma joia que traduz a potência da Amazônia em cada detalhe.
O feito foi registrado durante a 6ª edição do Concurso Tribos, criado em 2019 pela Rituais 85+ por 3 Corações, com avaliação de um júri formado por nove especialistas independentes, liderados por Silvio Leite, referência mundial em cafés especiais. Apenas o lote de Rafael atingiu a nota perfeita, atribuída por dois jurados – entre eles o próprio Silvio –, em um resultado histórico para a cafeicultura.
Mais que um produto, o café é a materialização de uma iniciativa de impacto. O Projeto Tribos já transformou a vida de mais de 169 famílias em 28 aldeias de Rondônia, movimentou mais de 520 mil quilos de Robustas Amazônicos e fortaleceu parcerias entre a 3 Corações com Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a Embrapa Rondônia, a Emater Rondônia, a Câmara Setorial do Café, as Secretarias Estadual e Municipal de Agricultura. Seus pilares são claros: protagonismo indígena, proteção da floresta e produção de cafés de alta qualidade.