Indústria de embalagens plásticas flexíveis fecha 2024 com aumento de produção e faturamento

 A indústria brasileira de embalagens plásticas flexíveis fechou 2024 com um crescimento de 7,6%, atingindo R$ 37,8 bilhões em faturamento. A produção cresceu 2,5%, totalizando 2,33 milhões de toneladas, e o consumo per capita superou os 11 kg/hab/ano, com alta de 4,3%. No entanto, a balança comercial do setor teve desempenho abaixo do esperado, com aumento de 58% nas importações e queda de 4,2% nas exportações, resultando em um saldo comercial quase nulo.

O uso de materiais reciclados foi baixo, representando apenas 5% da produção, enquanto a produção com resinas virgens cresceu 2,5%. Rogério Mani, presidente da ABIEF até abril de 2024, destacou que o crescimento do PIB foi impulsionado pelo consumo das famílias e pela demanda crescente, embora o último trimestre tenha mostrado desaceleração devido a fatores como a alta da inflação e o aumento da taxa de juros.

Eduardo Berkovitz, novo presidente da ABIEF, afirmou que o setor começará 2025 com desafios devido a uma política fiscal mais restritiva e a alta nos preços dos alimentos. No entanto, ele ressaltou que as embalagens flexíveis continuam sendo essenciais, com perspectivas de crescimento no agronegócio. Em 2024, a indústria de alimentos foi a maior demandante de embalagens flexíveis, com 41% de participação, seguida por setores como industrial, agropecuária e bebidas. O segmento de pet food teve um crescimento notável de 24,1%.