A capacidade oculta na linha de produção faz a indústria brasileira desperdiçar R$ 500 bilhões por ano. Mais da metade desse montante (55,32%, ou R$ 276,6 bilhões) vem do segmento de alimentos e bebidas. Os dados são da COGTIVE, desenvolvedora de software de automação de processos produtivos na manufatura, com base em artigo da consultoria norte-americana McKinsey & Company.
O conceito de capacidade oculta se diferencia de outro mais difundido, o da capacidade ociosa. A oculta, conforme explica o fundador e CEO da COGTIVE, Reginaldo Ribeiro, refere-se ao potencial produtivo “despercebido”, enquanto a ociosa é a identificada, porém não aproveitada. “A capacidade oculta deriva de ocorrências como paradas da linha de produção, má gestão dos processos, baixa performance dos ativos e problemas na alocação da mão de obra”, afirma.
De acordo com o especialista, estancar desperdícios ocasionados pela capacidade oculta passa pela automação da gestão do processo produtivo. Ou seja, pela utilização de inteligência artificial, robotização e aprendizado da máquina. “Em outras palavras, passa pela transformação digital, que não pode ser entendida apenas como um diferencial. Ela é obrigatória para a sobrevivência dos negócios que envolvem manufatura.”
Assim, antes de investir na linha de produção, o combate à capacidade oculta exige aprimorar os processos de gestão dessa linha. “Tecnologias disruptivas ajudam as indústrias a aumentar a eficiência em uma planta fabril, na medida em que proporcionam aos gestores informações, dados em tempo real, fundamentais para a tomada de decisões rápidas, mas seguras, a fim de evitar paradas, perdas e outras ocorrências que interrompam a produção”, assinala Ribeiro.
Sobre a COGTIVE: https://cogtive.com/.
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