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Brasil mantém 99% de reciclagem de latas mesmo com 1,2 bilhão de novas unidades desde 2019

O Brasil demonstra que crescimento industrial e responsabilidade ambiental podem caminhar juntos. Entre 2019 e 2023, o mercado de latas de alumínio para bebidas cresceu consistentemente, com aumento de 14 mil toneladas (de 375,7 mil para 389,8 mil toneladas), impulsionado por novas categorias de consumo e preferência por embalagens sustentáveis.

Mesmo com esse crescimento expressivo, o sistema de reciclagem não apenas acompanhou, mas se fortaleceu. A média do índice de reciclagem no período foi de 98,7%, com destaque para 2022 (100%) e 2023 (99,7%). Em números absolutos, o país reciclou mais de 395 mil toneladas de alumínio em 2023, equivalente a mais de 32 bilhões de latas.

"O que impressiona é a consistência. O volume aumentou, o consumo aumentou — e mesmo assim, seguimos reciclando praticamente todo o montante colocado no mercado", destaca Renato Paquet, secretário-executivo da Recicla Latas.

Esse desempenho coloca o Brasil em posição de liderança mundial, enquanto países do G20 apresentam taxas entre 60% e 80%. O sucesso se deve a uma cadeia integrada com 25 unidades fabris, 39 centros de coleta e o trabalho de mais de 800 mil catadores.

A lata de alumínio possui o menor ciclo de reciclagem entre as embalagens de bebidas (cerca de 60 dias), a menor pegada de carbono e hídrica do setor, e é 100% reciclável.

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